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Círculo de mulheres pela perspectiva do campo morfogenético
Segundo a teoria dos campos morfogenéticos, do cientista Rupert Sheldrake, reverberações de eventos passados se propagam através de campos energéticos (semelhante aos magnéticos), que podem influenciar acontecimentos presentes, com base na similaridade e ressonância vibratória.
Ao longo de milênios, os rituais realizados pelos povos antigos formaram campos vibratórios que continuam existindo independentemente do lugar e da época da sua criação.
Cada vez que um ritual semelhante é repetido, ele ativa e fortalece o campo energético correspondente. Se uma egrégora for devidamente criada, o simbolismo do ritual visa criar uma sintonia entre o psiquismo dos participantes e as forças espirituais envolvidas.
As energias que movimentam um ritual são as emoções que ele desperta e a elevação da frequência vibratória das pessoas, alcançada por meio de símbolos, imagens e práticas.
As mulheres que começam a trilhar a Senda da Deusa sentem uma identificação e uma afinidade imediatas com a Sua simbologia e o Seu cerimonial. Essa sintonia amplia a percepção sutil, permitindo que sintam a presença da Deusa, não apenas nas palavras e gestos ritualísticos, mas na emoção indescritível da entrega e na certeza de terem vivenciado essa experiência anteriormente.
Por esse motivo, os rituais que evocam antigos cenários e eventos das culturas centradas no culto da Deusa e que invocam Suas bençãos para cura, proteção, transformação e evolução ativam os campos morfogenéticos e reavivam as memórias ancestrais. A emoção que amalgama a alegria da lembrança e a dor da perda atua como um condutor das qualidades e dons daquela vida e cultura em que a mulher reverenciava e servia a uma das manifestações da Grande Mãe.
Fonte textual: Círculos Sagrados Mirella Faur
Fonte foto: Sandra Pavan